segunda-feira, 12 de março de 2012

Ricardo Teixeira se livra da CBF

Teixeirão agora pode usar "seu dinheiro" em paz,
só falta se livrar das acusações.
Foto: Site Serra SC Online.

Dia histórico no Futebol Brasileiro: 12 de março de 2012, o dia em que Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF, depois de longos 23 anos ininterruptos no cargo. As denúncias de propina, os problemas de saúde e o reconhecimento que jamais seria presidente da FIFA devem ter influenciado na decisão.

CRONOLOGIA

1989: entrou na CBF com a ajuda do seu então sogro João Havelange. Criou a Copa do Brasil e ganhou afeição das federações estaduais.

1970: conquista a Copa América, o primeiro título como presidente.

1990: a primeira crise, jogadores insatisfeitos com o contrato da CBF com a Pepsi que eles entendiam que só beneficiava à entidade.

1991: numa maneira de ficar no poder e se reeleger mais rápido, eleições são antecipadas de janeiro de 1992 para julho de 1991.

1994: título mundial, quebrou o jejum de 24 anos sem vencer uma Copa do Mundo. As relações entre o ex-dirigente e Pelé nunca foram muito boas, mas os dois se aproximaram para a campanha do Brasil para a sede da Copa de 2014.

1996: CBF começa a causar prejuízos financeiros.

1998: depõe na CPI do futebol e na CBF-Nike.

2000: presta depoimento novamente na CPI do Futebol.

2002: recorre à justiça para a proibição da publicação do livro "CBF-Nike", de Aldo Rebelo (atual Ministro do Esporte). O pentacampeonato veio com muita pressão em cima do técnico Luiz Felipe Scolari.

2006: reclama dos jogadores nos treinos com torcida assistindo e nas concentrações. Ronaldo abre a boca e disse que tudo foi planejado pelo próprio Teixeira; Algum tempo depois, eles fizeram as pazes e, depois, o fenômeno foi nomeado organizador da Copa.

2007: um ano antes, foi convocada uma Assembleia Geral para aumentar o tempo de mandato da presidência da CBF, de 4 para 7 anos. Teixeira foi reeleito e ficaria no poder até depois da Copa no Brasil.

2011: Em troca dos direitos de transmissão da Copa, João Havelange e seu ex-genro teriam recebido propina R$ 106 milhões da extinta empresa ISL. A acusação é do jornalista inglês Andrew Jennings e da BBC de Londres.

2012: Renuncia à presidência da CBF. Mas se engana quem acha que algo pode melhorar, José Maria Marin ficou no lugar de Ricardo Teixeira e antes mesmo de assumir o cargo, já meteu a mão onde não devia. Veja o vídeo abaixo:


Será que vamos mais ver nepotismo, compra de votos, corrupção, recebimento de propina, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e o envolvimento do Ministério Público e da Polícia Federal no futebol brasileiro? É esperar para ver...





Com informações do UOL Esporte e  do Wikipédia.
Imagens: YouTube/ESPN Brasil.

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